O ronco é um problema bastante comum que afeta a qualidade do sono de muita gente, especialmente quando se trata de um ronco muito alto, também chamado de ronco intenso ou severo. Além de ser incômodo para o próprio indivíduo, o ronco também pode perturbar o sono dos parceiros ou membros da família que compartilham o mesmo ambiente durante a noite
Mas o que causa o ronco? Pode ser perigoso? É possível curar o ronco? Confira aqui tudo o que você precisa saber sobre o ronco.
O que causa o ronco?
O ronco pode ser causado por uma série de fatores, como sobrepeso, desvio de septo, consumo de álcool e até a própria idade. A identificação desses fatores é fundamental para definir o tratamento adequado, entenda a seguir as possíveis causas do ronco.
Sobrepeso e obesidade: O excesso de peso corporal pode levar ao acúmulo de tecido adiposo ao redor das vias aéreas superiores, o que pode estreitá-las e resultar no ronco.
Relaxamento dos músculos da garganta: Durante o sono, os músculos da garganta tendem a relaxar naturalmente. No entanto, em algumas pessoas, esse relaxamento pode ser excessivo, em especial para aqueles que têm o hábito de dormir de barriga para cima, levando ao estreitamento das vias aéreas.
Obstrução das vias aéreas superiores: Algumas condições podem causar a obstrução das vias aéreas superiores, dificultando a passagem do ar durante a respiração. Isso pode incluir desvios de septo nasal, pólipos nasais, congestão nasal devido a resfriados ou alergias, amígdalas ou adenoides aumentadas, entre outros.
Anatomia das vias aéreas superiores: Além do desvio de septo, algumas pessoas possuem outras características anatômicas que as tornam mais propensas ao ronco, como um palato mole alongado, úvula alongada, língua grande ou estreitamento das vias aéreas.
Consumo de álcool e sedativos: O consumo de álcool e o uso de certos medicamentos sedativos podem relaxar excessivamente os músculos da garganta, aumentando a probabilidade de ronco.
Idade: O envelhecimento pode levar a alterações nas vias aéreas superiores, como perda de elasticidade dos tecidos e enfraquecimento dos músculos da garganta, o que pode contribuir para o ronco.
Causas do ronco feminino
Existem particularidades das mulheres que podem influenciar a ocorrência ou o agravamento do ronco feminino, como flutuações hormonais, menopausa ou gravidez. As mudanças hormonais podem afetar os tecidos da garganta, aumentando a probabilidade de ronco. Em caso de gravidez, o aumento do volume sanguíneo e o crescimento do útero podem exercer pressão sobre as vias respiratórias, causando o surgimento ou piora do ronco.
Ou seja, ainda que alguns estudos indiquem que o ronco seja mais comum nos homens, alguns fatores podem contribuir com o ronco feminino, mas é importante ressaltar que todas as outras causas mencionadas anteriormente devem ser consideradas, pois afetam homens e mulheres.
Como saber se o ronco é perigoso? Roncar pode ser problema coração?
Roncar é perigoso? Será que o ronco pode matar? Embora muitas vezes não represente um problema sério, em alguns casos o ronco pode estar associado a condições de saúde subjacentes que requerem atenção médica, incluindo problemas cardíacos.
É importante estar ciente dos sinais de alerta que podem indicar que o ronco é mais do que apenas um incômodo e pode ser perigoso. Alguns desses sinais incluem:
Apneia do sono: Se além do ronco você apresentar pausas na respiração durante o sono, acompanhadas de despertares súbitos, sufocamento ou falta de ar, é possível que você esteja sofrendo de apneia do sono. A apneia do sono é uma condição séria que pode causar problemas de saúde a longo prazo, como hipertensão arterial, doenças cardíacas, e acidente vascular cerebral. Se você suspeitar de apneia do sono, é importante procurar um médico especialista.
Fadiga crônica ou sonolência durante o dia: Se você ronca regularmente e se sente constantemente cansado e sem energia durante o dia, mesmo após uma noite de sono aparentemente adequada, pode ser um sinal de distúrbios do sono subjacentes, como a apneia do sono. Esse cansaço pode afetar negativamente sua qualidade de vida e também representar um risco para sua segurança, especialmente ao dirigir ou operar máquinas.
Hipertensão arterial: Em alguns casos, o ronco pode estar associado à hipertensão arterial. Se você possui histórico familiar de hipertensão ou se sua pressão arterial está consistentemente alta, é importante monitorar o ronco e considerar uma avaliação médica adequada.
Como tratar o ronco?
Existem medidas para tratar o ronco e até mesmo curá-lo, mas não há uma fórmula que funcione para todos. O tratamento do ronco vai depender diretamente da causa, incluindo diversas abordagens detalhadas a seguir:
Mudanças no estilo de vida: Algumas mudanças simples no estilo de vida podem fazer diferença, como perder peso, evitar o consumo de álcool antes de dormir, evitar sedativos e medicamentos que relaxem os músculos da garganta, estabelecer uma rotina regular de sono e dormir de lado em vez de deitar de costas.
Melhoria da postura durante o sono: Elevar a cabeceira da cama em alguns centímetros pode ajudar a abrir as vias respiratórias e facilitar a respiração durante o sono. O uso de travesseiros extras para posicionar a cabeça de forma adequada também pode ser útil.
Exercícios e terapia de fortalecimento: Alguns exercícios de fortalecimento dos músculos da garganta e da língua podem ajudar a reduzir o ronco. A terapia de fortalecimento pode envolver exercícios específicos recomendados por um fonoaudiólogo.
Tratamento de condições subjacentes: Se o ronco estiver relacionado a condições médicas, como alergias, rinite, sinusite ou apneia do sono, é importante buscar tratamento adequado para essas condições. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos, terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) ou outros dispositivos respiratórios.
Dispositivos anti-ronco: Existem dispositivos orais, como aparelhos intraorais e splints mandibulares, que ajudam a manter as vias aéreas abertas durante o sono. Esses dispositivos podem ser prescritos por um profissional de saúde especializado.
Cirurgias: Existem várias cirurgias que podem ser consideradas no tratamento do ronco, dependendo da causa e da gravidade do problema, como a septoplastia, a cirurgia maxilofacial, a inserção de implantes palatais, entre outras. A cirurgia geralmente não é a primeira linha de tratamento para o ronco, sendo considerada quando outras opções não invasivas oferecem pouco resultado.
Qual médico trata do ronco?
Se você estiver preocupado com o seu ronco ou apresentar sinais de suspeita de apneia do sono, é aconselhável procurar um médico especialista, como um otorrinolaringologista ou um pneumologista. O profissional poderá solicitar exames, como a polissonografia, que podem avaliar a gravidade do seu ronco e realizar uma avaliação completa para recomendar o tratamento apropriado.
No vídeo abaixo, você confere mais informações sobre a polissonografia e os tratamentos disponíveis para atenuar ou até mesmo curar o seu ronco.
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Desvio de septo: sintomas, tratamentos e quando é indicada a cirurgia
Otorrino Rio de Janeiro
Se você ou as pessoas do seu convívio sofrem com o ronco e, principalmente, se há suspeita de apneia do sono, agende uma consulta com o Dr. Felippe Felix. O ronco tem tratamento e pode até mesmo ser curado, trazendo enorme benefício para o paciente.
Consultório Ipanema: (21) 3149-2818 ou (21) 97132-0928
Exames auditivos: Otocenter Ipanema
Consultório Niterói, Icaraí: (21) 2710-6220 ou (21) 98017-6116
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