- Os vasos constritores nasais têm efeito imediato porque possuem derivados de adrenalina na fórmula e absorção pelo nariz é bem rápida, mas ao mesmo tempo, sua ação dura pouco.
- Pessoas com rinite crônica ou com desvio de septo acabam virando dependentes desses medicamentos justamente por não tratarem a real fonte da sua dificuldade de respirar.
- A longo prazo, essas substâncias podem gerar dependência química. Existem vários pacientes que ficam ansiosos se não conseguem, por algum motivo, encontrar e usar o descongestionante.
- Por conta dos derivados da adrenalina na formula, o uso constante de descongestionantes nasais pode causar arritmia, palpitação e ansiedade.
- O uso crônico de descongestionantes pode causar aumento de pressão arterial (hipertensão).
- O seu uso está relacionado a morte súbita no sono. Se você usar antes de dormir, por exemplo, e tiver uma arritmia durante o sono você pode ter uma morte súbita.
- Pelo uso crônico, você pode desenvolver algo que chamamos de rinite medicamentosa, ou seja, o problema que você quer solucionar está sendo gerado justamente pelo uso do remédio, gerando um ciclo vicioso.
- Existe um alerta oficial da ANVISA, divulgado em 2016, afirmando que o uso de descongestionantes nasais deve ser evitado em pessoas com doenças cardíacas, hipertensão, doença de tireoide, diabetes, rinite crônica e glaucoma.
- Superdosagens em crianças é muito grave e podem causar náuseas, cefaleia, hipertensão, hipotensão, depressão do sistema nervoso central com diminuição acentuada da temperatura do corpo, bradicardia, sudorese, sonolência e até coma.
- Se você não tem rinite, desvio de septo ou qualquer outra inflamação, a melhor maneira de limpar o nariz e mantê-lo descongestionado é com soro fisiológico a 0,9% 2x ao dia (manhã e noite).
- Seu uso em excesso pode ocasionar lesões na mucosa nasal como perfuração septal e até perda do olfato (anosmia).
- Os descongestionantes nasais ocupam o terceiro lugar entre os medicamentos de venda livre que trazem maiores complicações ao organismo, depois dos anti-inflamatórios e dos analgésicos.